quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ÚLTIMO POST DO ANO.

Pô, tava pensando: o tempo passa, nada volta e nada se repete?
Estamos sempre nos arriscando no novo. Pensei de novo: a vida é difícil!
a "irreversibilidade" do tempo me assombra. As decepções estão sempre nos esperando por ai, para esbarrarmos com elas, dar uma carona e dormir com elas. O TEMPO É LOUCO!

Mas num curto espaço de tempo vivenciamos coisas estranhas e eternas, talvez eternas por serem estranhas. Não percebemos o real valor dessas coisas, ai depois que elas passam nos damos conta que elas foram "as coisas estranhas que marcaram nossas vidas". É uma coisa meio nórdica de se pensar, talvez se pensássemos mais nela teríamos mais momentos desses: estranho-eternos.

Mas o real fato é que, este ano foi um tanto quanto estranho, conheci alguns sentimentos ocultos num canto oprimido do meu pequeno cérebro, fiz coisas nunca feitas antes, disse coisas nunca antes ditas. Mas espera: isso tudo não é, nada mais, nada menos causa da "irreversibilidade" do tempo? então porque insistimos em todo fim de ano falar sobre coisas passadas feitas (ou não) se o que foi NUNCA, digo com propriedade, NUNCA será novamente, temos dias descartáveis, pessoas descartáveis, até sentimentos porque não sabemos como vivenciar o novo, que é obrigatório.

Então porque não andamos mais de bicicleta com os amigos na chuva, gritamos com nossos amigos no shopping, vamos ao cinema para zuar com a cara daqueles que querem ver filme, cantamos música alto e tantaas outras coisas que podem ser feitas com os amigos? sei lá! ta ai minha sugestão de fim de ano: tentar rir um pouco.

OBS: Criei a palavra "irreversibilidade" porque ela foi de suma importância para o meu texto.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Canção para a lua.

A lua.
Imponente se mostra
No começo da noite
Sobe ao céu
Com toda sua magnitude,
Com suas crateras
Que, vistas da terra,
Mais parecem poros.

Lá está ela!

Amantes da noite
Banham-se em seu brilho,
Desabrigados
Refugiam-se em sua luz
Os bichos
Repousam sob sua proteção
E o poeta
Que é bicho, desabrigado e amante
Chora ao vê-la partir pela manhã.