Uma criança e um adulto.
Feliz da vida a criança empina seu papagaio
Maldosamente o adulto empina seu orgulho
Despreocupada, se deixa levar além pela pipa desvairada.
Se dá ao luxo de prender-se ao emprego enquanto a alma é desvairada
Lança o olhar ao céu para aquele frágil, magro pedaço de papel vê ali o pássaro da esperança.
Presunçoso nas palavras, emancipa qualquer chance de sensibilidade que a vida lhe oferece.
Triste, desolada, arrasada e destruída fica a criança quando o fio do sonho se rompe e deixa, num urro cruel do vento, o papagaio escapar-lhe a mão.
Cansado desamparado aflito caminha quando vê um papagaio no chão, abre um sorriso pequeninho e as portas do coração.
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