Da janela eu vejo a copa das árvores
Vejo um céu alaranjado e límpido;
Pássaros gritando, viajando pelos ares
Ah! Minha janela do infinito.
Um grito rompe a melodia dos bichinhos aéreos,
O mito surge lá nos limítrofes celestiais
Sim, clama a mim a voz do mistério
E ele, o sonho, ousa invadir-me e tirar-me a paz
Rastejando sobre o lodo da indiferença; cruzando o limbo da ignorância
Chegas a mim pelos ventos frios/oblíquos de uma tarde mundana.
Tu, proveniente de origem obsoleta, remete-me a infância.
Inocência, sinceridade, malícia, fragilidade
Era assim meu sonho, mas delirava frente a realidade.
Me engana, me embala, me vista de imaginação
Faz assim da vida uma boa tarde de... inverno.
(não, verão não!)
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